IV Edição Escola de Verão

Artivismos desde o Sul Global

Práticas estético políticas de mulheres latino americanas

Sobre

Artivismos

Práticas artísticas e políticas que atuam intervindo nas separações categóricas entre arte e ação política. Os ativismos animam diversas formas transversais de atuar na sociedade a partir da produção cultural modificando o circuito da arte atuando diretamente na esfera pública.

A leitura dos artivismos proposta para esse evento é o de criar ficções futuristas por sua capacidade transformadora de descolonizar o tempo das narrativas lineares e universais da historia.

Sendo assim, se coloca como um conceito curatorial que opera a nível metafórico, estruturando o roteiro decolonial da estética.

Esse tempo próprio que é o das transposições e transtemporalidades que expressam uma ecologia de práticas.

Esta quarta edição revive a experiência da Escuela de Verano Artivismos desde el Sur, visando expandir o poder dos laços culturais e políticos Sul-Sul — e que nesta edição será realizada com apoio do Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, CAPES e do IFCS/UFRJ.

Com uma programação centrada nas práticas estético-políticas, a primeira edição brasileira pretende expandir o debate sobre (re)sistências e os artivismos para aprofundar o papel do Brasil dentro do profícuo cenário de alianças interdisciplinares teórico-práticas que têm movido os feminismos decoloniais nos países latino-americanos.

A PROPOSTA
A IV Escola de verão traz para o Rio de Janeiro a experiência da Escuela de Artivismos desde el Sur no debate sobre (re)existências e lutas estético políticas.
CONFERÊNCIAS/MESAS REDONDAS

Estarão presentes pesquisadoras de diferentes universidades do Sul, artivistas e ativistas.

ATELIERS PARTICIPATIVOS​

Orientados por propositoras que facilitarão a apresentação de suas pesquisas teórico-práticas de diferentes gêneros (performáticos, audiovisuais, fotográficos, sonoros, narrativos, autoetnográfico, etc). As oficinas serão orientadas pelos seguintes eixos temáticos: (1) Corpo-Território-Feminismos; (2) Práticas e metodologias estético políticas de mulheres latino americanas; (3) Corpos-Território-Tempo-Espaço: práticas de luta e (re)existência à domesticação.

EXPOSIÇÃO E DEBATE

Exposição, partilha de processos, visita à Aldeia Maraka’nã e debates: Ao final do evento, a equipe SudART e a equipe docente brasileira realizarão, conjuntamente às convidadas e participantes, um debate sobre o resultado das exposições das oficinas, de modo a propiciar reflexões e críticas acerca dos trabalhos realizados.

PROGRAMAÇÃO

Clique no botão abaixo para programação completa das oficinas e inscrições

Manhã

9h às 10h – Abertura
10:30 – Conferência de Abertura
10:30h às 11:00h: Susana de Castro (Brasil/UFRJ), Karina Bidaseca (CONICET-UBA/NusURUNSAM) e Caroline Marim (França/UOSMV);
11h às 12h: Marcia Wayna Kambeba (UFPA): Narrativas orais interligando territórios Kambeba na Pan- Amazônia contemporânea
Debate

Tarde
12h às 14h –  Almoço
14h às 17hOficinas: Corpo-Território-Feminismos

Manhã

10h às 10:40 h – Nilma Lino Gomes (UFMG): Mulheres Negras e saberes estético-corpóreos: corporeidades de resistência
10:50h às 11:20h: Karina Bidaseca (CONICET-UBA/NusURUNSAM): Artivismos e feminismos decoloniais situados no Sul/Artivisimos descoloniales y feminismos situados en el Sur
11:20h às12h –  Debate

Tarde
12h às 14h –  Almoço
14h às 17hOficinas: Práticas e metodologias estético políticas de mulheres latino americanas 

Manhã

10h às 10: 40h – Rose de Melo Rocha (PPGCOM/ESPM/SP). Artivismos juvenis e protagonismo estético como campos de luta
10:50h às 11:20h – Letícia Virosta (NUSUR-UNSAM- UCM): Redes feministas de resistência
11:20h a 12h – Debate

Tarde

12h às 14h –  Almoço
14h às 17hOficinas: Oficinas: Corpos-Território-Tempo-Espaço: práticas de luta e (re)existência à domesticação


Manhã

10h – Caminhada até Aldeia Maraka’na

Tarde

14h – 17h – Abertura de Exposição (Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica)
17h-18h – Debate (Salão Nobre – IFCS/UFRJ)

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